«Queremos congregar todos os nacionalistas»
Mais de 300 pessoas marcharam ontem do Príncipe Real até ao Largo de Camões para celebrar o Dia de Portugal. No final, o presidente do PNR e candidato às eleições intercalares em Lisboa, José Pinto-Coelho, lembrou que «Camões "morreu com a Pátria" num país ensombrado pela tragédia de Alcácer-Quibir e pela ameaça castelhana» e que hoje, quatro séculos volvidos, também «Portugal vive ensombrado, desta feita pelo federalismo de Bruxelas, pelas ameaças à independência nacional, pela invasão imigrante, pelos lóbis e grupos de interesses e pelo ataque desmedido aos valores sagrados da nossa civilização».
Depois de acusar as demais forças políticas por consentirem na destruição de Portugal, esquecendo os seus heróis e mártires, Pinto-Coelho evocou «o Rei-Fundador e quantos permitiram o nascimento de Portugal», lembrando a seguir «aqueles que se bateram em Aljubarrota, nos Atoleiros, em Valverde. E também quantos pelejaram no Montijo, no Ameixial, nas linhas de Elvas, em Montes Claros. Trazemos connosco os Restauradores de 1640 e quantos aguentarem as guerras da independência, dos heróis do século XVII aos combatentes do Ultramar no século passado».
O presidente do PNR afirmou também querer «congregar, em torno do PNR, todos os nacionalistas, de todas as tendências e sensibilidades». Por fim, Pinto-Coelho não deixou de referir a perseguição política de que o partido e alguns dos seus militantes foram vítimas e, em referência às eleições intercalares, adiantou algumas das medidas que preconiza para resolver os problemas mais graves da cidade de Lisboa.