Lisboa, cidade portuguesa
5. Reorganizar o trânsito caótico e o sistema de transportes
O PNR rejeita as ideias demagógicas e pretensamente ambientalistas de impedir a entrada de automóveis na capital, ou de fazê-los pagar portagens. Tais medidas prejudicariam a comodidade e o bem-estar das pessoas, penalizando sobretudo os lisboetas que foram atirados para os arredores por motivo da incompetência e desleixo das sucessivas vereações. Fundamentalmente, é preciso disciplinar e equilibrar as condições de trânsito, bem como reorganizar o sistema de transportes.
O PNR pretende:
- Extinguir a EMEL e a política instituída de "caça à multa";
- Acabar com os bloqueadores de carros e com boa parte dos parquímetros;
- Passar a quase totalidade das ruas a um só sentido, descongestionando assim o trânsito e aumentando o número de lugares de estacionamento;
- Entregar o reordenamento e gestão do trânsito em Lisboa a uma entidade competente;
- Ampliar a rede de Metro, fazendo-a chegar a Algés;
- Alargar o horário de funcionamento da rede de Metro;
- Construir amplos estacionamentos à entrada da cidade com "bilhete integrado", em que o bilhete do parque pode ser utilizado nos autocarros ou na rede de Metro;
- Construir o túnel do Saldanha;
- Garantir o fácil acesso de ambulâncias e veículos de bombeiros a todos os bairros e ruas;
- Disciplinar a prática de cargas e descargas na cidade.