Lisboa, cidade portuguesa
2. Promover o regresso dos lisboetas à sua cidade
Lisboa perdeu 300 mil habitantes nos últimos 25 anos. Existem hoje vastas zonas da cidade praticamente abandonadas. Algumas áreas centrais parecem suburbanas, enquanto as periferias lembram autênticos antros assombrados. Há obras embargadas por motivos dúbios e outras que se arrastam penosamente, como as do Metro na Av. Duque de Ávila e no Terreiro do Paço.
Lisboa é hoje uma das capitais mais envelhecidas da Europa. É obrigação do Estado aprovar uma política de natalidade que defenda a Vida e os direitos das famílias portuguesas, combatendo a crise demográfica.
O PNR pretende:
- Rever o Plano Director Municipal (PDM) segundo regras de interesse nacional e não práticas de especulação imobiliária;
- Incluir no novo PDM a obrigatoriedade de haver zonas de habitação no centro da cidade;
- Renovar as zonas de antigos armazéns e entrepostos com novas actividades, habitação, comércio, e iniciativas de cultura e lazer;
- Promover a reorganização administrativa de Lisboa, que tem actualmente freguesias muito populosas e outras com escassas centenas de moradores;
- Apoiar as famílias lisboetas na compra ou arrendamento de habitação própria através de modalidades de crédito bonificado;
- Fomentar o apoio domiciliário aos necessitados;
- Promover a arborização das ruas, assim como a criação de novos jardins e a correcta manutenção dos já existentes, com uso da flora típica como os jacarandás;
- Impulsionar a construção de parques de estacionamento para não-residentes nas zonas centrais de comércio e serviços e para residentes, a custos reduzidos, nas zonas históricas e também em Campo de Ourique, Lapa, Ajuda, Benfica e São Domingos de Benfica;
- Disciplinar as práticas de recolha e depósito de lixo na cidade.