PNR defende novo modelo de segurança pública
O presidente do PNR defendeu, em entrevista à TSF, a extinção da PSP e da GNR, de forma a serem substituídas por novas polícias. Para Pinto Coelho as polícias actuais estão «desactualizadas e incapazes» de fazerem frente aos problemas de insegurança que se vivem na capital e no país.
O modelo português de segurança pública faliu. Não está preparado para as ameaças do mundo de hoje, com fronteiras abertas, imigrantes ilegais e novas formas de crime organizado cada vez mais violento. A nossa polícia é hoje uma força desmilitarizada, uma força meramente civil com falta de meios, sem autoridade nem treino de tiro. Nos últimos anos, morreram vários agentes no exercício de funções porque foram enviados para zonas em que os criminosos e os gangues estão mais armados e mais bem preparados que as próprias corporações policiais.
Assim, o PNR defende a transformação das corporações existentes em duas novas forças policiais:
— uma polícia municipal e sindicalizada, para questões de trânsito, contrafacção em feiras, quadrícula dos bairros não problemáticos;
— uma polícia militarizada, bem preparada, vocacionada para realizar operações de intervenção e assegurar a ordem nos bairros de risco e que pode integrar os contingentes nacionais que estiveram em teatro de guerra.