7. Promover a cultura, lazer, turismo e desporto
O PNR entende que Lisboa, alcandorada a capital da cultura lusíada, não pode submergir culturalmente na onda do hambúrguer e do hip-hop. Queremos uma juventude sã, livre, comprometida com os valores nacionais, naturalmente rebelde e inconformada, mas responsável e autêntica.
Contra a estética da fealdade predominante, afirmamos que a Beleza é um serviço de utilidade pública. Basta de pequenos e médios intelectuais comprometidos e comprometedores, sempre prontos a sugar subsídios e mordomias. Faz falta uma política cultural, ou uma «política do espírito». Com isto não pretende o PNR sugerir uma cultura oficial. Não é da competência do Estado impor cânones artísticos. O papel do Estado neste domínio é tão-só garantir as condições indispensáveis para o acesso de todos à cultura, ao lazer e ao desporto.
O PNR pretende:
- Afirmar internacionalmente Lisboa como capital da cultura lusíada e centro de criação cultural, permitindo o intercâmbio cultural e científico com outros povos e nações, mas sempre no respeito absoluta da defesa e divulgação da língua portuguesa, bem como da independência e soberania nacionais;
- Divulgar os pontos de interesse da cidade, que tantas vezes passam despercebidos aos próprios lisboetas, e entre eles os museus, sobretudo os de nível internacional, como o Museu Nacional de Arte Antiga, o Museu dos Coches, o Museu da Marinha e o Museu Nacional do Azulejo;
- Impedir o encerramento do Museu de Arte Popular;
- Apostar na cultura e arte popular lisboetas, bem como na exaltação de personalidades históricas de Lisboa;
- Reactivar e reanimar ofícios e profissões tradicionais de Lisboa, através das Juntas de Freguesia, de modo a ocupar pessoas reformadas ou desempregadas;
- Organizar a Semana do Fado, com actuações em vários pontos da cidade;
- Apostar em Lisboa como destino turístico, sendo necessário para tal a manutenção do aeroporto na Portela;
- Transformar o antigo Parque Mayer em jardim, assegurando o prolongamento do Jardim Botânico até à Avenida da Liberdade, e criando deste modo uma nova e ampla zona verde para a cidade;
- Promover a imagem internacional de Lisboa e melhorar a sinalética turística;
- Desenvolver a prática de actividades náuticas no Tejo.